A criação do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior em 2022, tem por objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária, mas é também, e sobretudo, uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome.
O Prémio Literário Hugo Santos destina-se a autores de nacionalidade portuguesa ou naturalizados, maiores de 18 anos. Nos anos pares será atribuído à modalidade de Poesia e nos anos ímpares à modalidade de Conto.
O trabalho vencedor será publicado em livro numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior e o seu autor receberá um prémio monetário no valor de 1500 Euros.
Em 2024 o Prémio aceita trabalhos na modalidade de poesia que poderão ser entregues entre os dias 22 de maio e 30 de junho.
Consulte as Normas de Participação do Prémio Literário Hugo Santos:
O trabalho vencedor da primeira edição do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior, é “Uma casa de papel onde morar”, de Nuno d´Évora Brandão, pseudónimo de Nuno Garcia Lopes.
O autor, natural de Asseiceira, terá o seu trabalho publicado em livro numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior e receberá um prémio monetário no valor de 750 Euros.
De relembrar que a criação do Prémio Literário Hugo Santos tem por objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária, mas é também, e sobretudo, uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome.
Abaixo transcreve-se um dos poemas que integram a obra vencedora:
nas tardes de inverno, a noite cedo, chegar a casa
e acender o ecrã em frente aos olhos,
vê-lo crepitar alumiando o mundo,
que assim para nós se abre em chama acesa,
as novas consumindo como lenha,
enquanto as mãos se esfregam no aconchego.
o ecrã ao corpo aquece, a voz à alma,
a voz dos locutores da sua própria história
no ecrã de sobro que estreleja ao toque da tenaz.
Nuno d´Évora Brandão
O trabalho vencedor da segunda edição do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior, é “Do Corpo o Homem”, de J. Aire, pseudónimo de Rute Simões Ribeiro.
A autora, natural de Coimbra, verá o seu trabalho publicado em livro numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior e receberá um prémio monetário no valor de 1500 Euros.
De relembrar que a criação do Prémio Literário Hugo Santos tem por objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária, mas é também, e sobretudo, uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome.
Leia a sinopse do conto vencedor da edição 2023 do Prémio Literário Hugo Santos:
Do Corpo o Homem é uma narrativa na primeira pessoa de um homem com Alzheimer chamado João. O conto adota uma estrutura diarística e, ao longo dos dias, João, casado com Carminho, fala de si próprio, descreve os seus dias, apresenta os seus pensamentos, alegrias e angústias, ao mesmo tempo que vai narrando episódios presentes e passados da sua vida e dos que o rodeiam. O leitor assiste aos acontecimentos pela perspetiva de um homem que progressivamente desfaz o seu vínculo ao mundo que o envolve, nem sempre disso consciente, e acompanha-o nessa inescrutável interioridade de memórias e ausências, aproximando-se do íntimo de um homem que sempre sobejará ao corpo.
O trabalho vencedor da terceira edição do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior, é “O perdurável inventário de efémeros”, de Yanis Barbacena, pseudónimo de Joaquim Fernando R. Fitas.
O autor, natural de Campo Maior, verá o seu trabalho publicado em livro numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior e receberá um prémio monetário no valor de 1500 Euros.
De relembrar que a criação do Prémio Literário Hugo Santos tem por objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária, mas é também, e sobretudo, uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome.
Leia a sinopse da coletânea de poemas vencedora da edição 2024 do Prémio Literário Hugo Santos:
Mais do que um exercício de linguagem, “Perdurável inventário de efémeros” constitui um repositório de afectos e memórias, um estendal de lonjuras que habitam o olhar – de maneira perene –, esculpidas pelo vazio, tecidas pela ausência daqueles que não voltam, mas que permanecem nessa espécie de casa a que convencionámos chamar o coração.